segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Análise: Split Second (PSP)

Por Rodolfo Gomes

Nome: Split Second
Desenvolvedora: Black Rock Studio
Plataforma: PSP, PS3, X360 e PC

Jogo bastante esperado, mas que desaponta como nunca. Onde a franquia Split Second para os consoles ficou surpreendente, nos Portáteis não é bem assim... é melhor conferir a análise abaixo.


Jogabilidade:

Os controles padrão do jogo se baseiam em: Analógico e D-Pad: Direção do carro, X: acelera, Quadrado: freia, Triângulo: Muda de Visão, Bola: Visão de trás, o L( powerplay) e R(superplay). O jogo lembra bastante os jogos da série Burnout (principalmente o 3) com um pouco de Mario Kart, pois você pode tanto destruir os adversários simplesmente batendo neles, ou usando os:

  • PowerPlays: São espécies de “poderes” em que o cenário interage na destruição. Por exemplo, vários oponente estão na minha frente e aparece uma sinal em cima deles, porque só pode usar os powers e superplays em certos momentos que aparece o sinal neles, aperto L e do nada, surge uma explosão ou uma ponte cai sobre eles, etc.




  • SuperPlays: Quase a mesma coisa do Powerplay, mas no Super, o adversário é destruído na hora, já no Power, há uma chance (e grande) de ele escapar.




  • Ambos poderes são carregados numa forma de “munição” através de Drafts (pegar o vácuo entre os carros), Drift, escapando de PowerPlays e destruindo carros sem usar nenhum Power, só batendo mesmo. E infelizmente, esses Power’s , na versão para PSP, ficaram muito mal feitos, onde a chance de você mesmo se destruir é imensa.

    Um exemplo é na pista “Aircraft Graveyard”, onde você pode mandar um helicóptero atacar o inimigo, mas se estiver a alguns metros atrás, você também pode ser destruído. Já nos controles, o grande problema é a direção nos momentos de “Close call” (que é o momento em que se escapa de um PowerPlay), o carro fica quase incontrolável, só se você for um jogador mais experiente pra ter a proeza de conseguir fazer uma curva ou mesmo correr em linha reta com o veículo



    Gráficos: 

    Os efeitos ficaram ótimos, como explosões e luzes. Já o cenário ficou um pouco a desejar, poderiam incrementar mais detalhes. Considerando que é um portátil e tem suas limitações, Split Second não é um dos piores em gráficos, mas também nem chega a ser um dos melhores.


    Som:

    Os rock’s fazem bastante falta nesse game. A substituição dos rock’s pesados por músicas tecno-instrumentais não ficou tão boa, onde um jogo que lembra bastante Burnout ( que tem em sua setlist,o rock como predominância nas músicas, como Yellowcard, Finger Eleven, etc.) deveria ter uma setlist bem mais agitada



    Prós+
    +Mesmo com uma jogabilidade ruim em certos momentos, ainda há a diversão
    +A posição da câmera e a limpeza da tela, com a posição, voltas e o inidicador de “munição” atrás do carro

    Contras-
    -
    Explosões sem pé nem cabeça
    -Analógico de D-Pad praticamente não-funcionais em certos momentos
    -Bem que podiam colocar uma rock na setlist...

    Nota: 7,0

    Por que: Split Second, para o Psp, é apenas mais um jogo de corrida. E quem sabe, algum dia as desenvolvedoras se lembre de Burnout Legends e façam jogos melhores para o portátil da Sony.

    1 comentários:

    Anônimo disse...

    nao quero saber de psp so do psp2

    27 de janeiro de 2011 às 21:33

    Postar um comentário